sábado, 2 de fevereiro de 2013

Na Bahia, estiagem prolongada prejudica quem produz sisal

01/02/2013 06h56 - Atualizado em 01/02/2013 06h59

 

Plantas estão morrendo por causa da falta de água.
Doenças também prejudicam e o preço não está compensando.

Do Globo Rural
 
Em toda região sisaleira mais de 100 mil famílias dependem das lavouras de sisal.
Em Conceição do Coité, de onde sai grande parte da produção nacional, as plantas estão morrendo por vários fatores, como a podridão vermelha do tronco, que é causada por fungos e considerada a principal doença da cultura. As folhas das plantas infectadas tornam-se impróprias para o desfibramento.
Além da podridão vermelha do tronco, e ainda pior, tem sido a estiagem prolongada que se abateu sobre a região. No último ano, choveu apenas 270 milímetros em Conceição do Coité, dizimando 50% da lavoura.
Sem chuva e doente, a planta é arrancada facilmente. As fibras não servem para nada e o resultado é produção zero.
Para piorar ainda mais a situação do agricultor, o preço não tem ajudado. Desvalorizado no mercado internacional, hoje o quilo da fibra do sisal é vendido por R$ 1,24, preço mínimo pago pelo governo.
Em 2011, a Bahia produziu quase 80 mil toneladas de sisal. O ano passado, a produção caiu para pouco mais de 48 mil e a expectativa é de que este ano a queda seja ainda maior.
 
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